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Minas Gerais registra, no primeiro trimestre de 2025, 974 incêndios diversos

Crédito: divulgação

Em 2024 foram 4.262 incêndios no estado.

De acordo com dados do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, no primeiro trimestre deste ano, o Estado registrou 974 incêndios, sendo 612 edifícios unifamiliares (casa), 203 em prédios comerciais e, 78 em estruturas multifamiliares (apartamentos). Em 2024, foram contabilizados 4.262 incêndios, sendo 2.593 em residências unifamiliares, 864 em edifícios comerciais, 393 em multifamiliares, 25 em escolas, 31 em hospitais, 29 em agências bancárias e 2 em shoppings centers (veja tabela abaixo).

Como está o sistema de combate a incêndios no país? A maioria das edificações no Brasil conta com sistemas de proteção que incluem detectores de fumaça nos corredores, extintores de incêndio, mangueiras, hidrantes, portas corta-fogo e alarmes sonoros e visuais. Muitos empreendimentos residenciais possuem dois tipos de extintores: um específico para incêndios de classe A (madeira, papel, tecidos e plásticos) e outro para as classes B (gasolina, óleo e álcool) e C (equipamentos elétricos energizados).

“É fundamental utilizar o extintor adequado para cada situação, caso contrário os riscos podem ser agravados e com isto impactando a segurança das pessoas e/ou danos materiais adicionais. Por exemplo, o uso de extintores de água (classe A) em incêndios que envolvem equipamentos elétricos energizados (classe C) pode agravar a situação. Utilizar um extintor de água em um incêndio de classe C pode resultar em choque elétrico, causando sérios danos ao operador”, alerta Alexandre Mitidieri, Diretor de Negócios da Kidde Global Solutions (KGS).

Ele acrescenta que já existe no mercado o extintor ABC, que é indicado para suprimir qualquer tipo de incêndio estrutural e possui uma durabilidade de cinco anos, ao contrário dos extintores convencionais que precisam ser trocados anualmente. “Na KGS, disponibilizamos o extintor ABC Mega Mais com 2kg de carga e peso total de apenas 3,2kg sendo mais seguro e fácil de manusear. Ele pode ser utilizado em ambientes residenciais e comerciais, como condomínios, hospitais, clínicas, hotéis, escolas, edifícios públicos e escritórios, proporcionando mais economia”, comenta.

Causas de incêndios estruturais – De acordo com o Corpo de Bombeiros, as principais causas de incêndios incluem problemas de manutenção, baixa qualidade dos equipamentos, ausência de sistemas adequados de combate ao fogo, além de curtos-circuitos provocados por instalações elétricas mal feitas, fiação antiga ou sobrecarga. Outros fatores de risco são descuidos com fogões, fósforos, velas e panelas deixadas no fogo; uso inadequado de carregadores de celular, aquecedores, extensões e benjamins; secadoras de roupas e descarte de bitucas de cigarro em locais proibidos.

Para evitar acidentes e incêndios de grandes proporções, siga estas instruções:

  • Utilize disjuntores adequados.
  • Não sobrecarregue as instalações elétricas.
  • Não use carregadores de celular que não sejam originais.
  • Não deixe panelas esquecidas no fogo e evite fumar deitado.
  • Tenha cuidado com velas acesas e nunca deixe crianças manipularem panelas no fogo sem a supervisão de um adulto.
  • Mantenha a manutenção dos aparelhos elétricos em dia.