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Avanços tecnológicos transformam a cirurgia de catarata

Crédito: banco de dados do canva

Equipamentos avançados realizam mapeamento completo do corpo, permitindo o acompanhamento milimétrico de lesões e a detecção de alterações em estágios iniciais, quando as chances de cura superam 90%  O uso de inteligência artificial potencializa a análise das imagens, destacando áreas que exigem atenção especial dos especialistas 
A tecnologia tem se tornado uma peça-chave na identificação rápida e precisa do câncer de pele, transformando a maneira como médicos lidam com a prevenção e o tratamento da doença.

Equipamentos modernos e sistemas automatizados oferecem um nível de detalhamento que supera os métodos tradicionais de análise visual, ajudando a detectar alterações mínimas em lesões cutâneas antes que se tornem ameaças à saúde.  Esses equipamentos realizam um mapeamento completo do corpo, permitindo que lesões sejam acompanhadas ao longo do tempo com precisão milimétrica. Por meio de tecnologias que padronizam iluminação, ângulo e foco, cada imagem se torna uma ferramenta de comparação confiável. 

O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil, responsável por cerca de um terço de todos os diagnósticos oncológicos no país, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A cada ano, mais de 220 mil novos casos de câncer de pele são registrados, sendo aproximadamente 8.400 deles de melanoma, a forma mais agressiva da doença. Especialistas destacam que muitos casos poderiam ser prevenidos com hábitos adequados e tratados de forma mais eficaz com diagnóstico precoce. 

O câncer de pele, especialmente o melanoma, pode evoluir rapidamente. Ferramentas tecnológicas nos ajudam a detectar alterações ainda em estágios iniciais, quando as chances de cura são superiores a 90%. Esses dispositivos também são fundamentais para monitorar alterações sutis que, de outra forma, poderiam passar despercebidas no exame clínico. O uso de softwares avançados, aliados à inteligência artificial, potencializa a análise das imagens, sinalizando áreas de atenção para o especialista. 

“O Dezembro Laranja é muito importante para conscientizar sobre a prevenção e o tratamento precoce do câncer de pele. Além dos exames de rotina, que devem ser feitos pelo menos uma vez ao ano, como a anamnese, o exame clínico e a dermatoscopia, hoje contamos com a inteligência artificial nos métodos diagnósticos por imagens”, explica a dermatologista Paula Bellotti. 

A tecnologia tem se tornado uma peça-chave na identificação rápida e precisa do câncer de pele, transformando a maneira como médicos lidam com a prevenção e o tratamento da doença. Equipamentos modernos e sistemas automatizados oferecem um nível de detalhamento que supera os métodos tradicionais de análise visual, ajudando a detectar alterações mínimas em lesões cutâneas antes que se tornem ameaças à saúde. 

Esses equipamentos realizam um mapeamento completo do corpo, permitindo que lesões sejam acompanhadas ao longo do tempo com precisão milimétrica. Por meio de tecnologias que padronizam iluminação, ângulo e foco, cada imagem se torna uma ferramenta de comparação confiável. 

Segundo a especialista, a tecnologia oferece um suporte essencial aos médicos. “Softwares ultramodernos de fotografia permitem fotografar o corpo inteiro em minutos, sem deixar nenhuma pinta de fora. Através da IA cada pinta é avaliada e gera uma estimativa da probabilidade de ser ou não um câncer de pele. Isso nos ajuda a conscientizar e mostrar ao paciente a importância desses exames.” 

Entre as tecnologias que têm se destacado está o Intellistudio, do Grupo MedSystems, que realiza um mapeamento corporal completo por meio de fotografias detalhadas. Utilizando inteligência artificial e automação, o dispositivo é uma solução que redefine a captura de imagens clínicas e estéticas. O sistema permite o acompanhamento preciso de alterações das lesões, pois consegue fotografar exatamente com os mesmos ajustes de luz e posição, ao longo do tempo. 

“A ferramenta facilita a identificação precoce de lesões dermatológicas, especialmente do melanoma, que pode ser tratado com maior sucesso quando detectado em estágios iniciais. A tecnologia otimiza o trabalho médico e melhora a experiência do paciente”, afirma Thalita Herek, Head clinica do Grupo Medsystems. Além de ser amplamente utilizado em clínicas dermatológicas, a inovação tem aplicações na medicina estética, auxiliando profissionais a documentar e avaliar procedimentos com precisão, garantindo resultados mais eficazes e seguros. 

A importância do diagnóstico precoce 
O diagnóstico precoce desempenha um papel importante no combate ao melanoma, uma forma de câncer de pele que, embora represente apenas 3% dos casos, é responsável pela maioria das mortes relacionadas à doença. Quando identificado nos estágios iniciais, as chances de cura ultrapassam 90%, proporcionando um prognóstico positivo. Entretanto, o melanoma é conhecido por sua evolução rápida e agressiva; se não tratado prontamente, pode se disseminar para outras partes do corpo (metástase), tornando o tratamento desafiador. Além disso, o tratamento dos carcinomas basocelulares e espinocelulares, tipos mais comuns de câncer de pele, também se beneficia do diagnóstico precoce. Embora menos agressivos, podem causar deformações ou comprometer estruturas importantes se não tratados adequadamente. Enquanto a tecnologia avança, hábitos preventivos continuam sendo essenciais para reduzir a incidência da doença. Além da proteção solar diária e do controle de exposição ao sol nos horários de pico (10 às 16 horas), algumas outras recomendações devem ser observadas:  

Uso de roupas e acessórios de proteção: Camisas de manga longa, chapéus de abas largas e óculos de sol com proteção UV oferecem uma camada extra de segurança contra a radiação. Prefira tecidos leves e de trama fechada, que bloqueiam a passagem dos raios solares. 
Realizar autoexame e observação de sinais: Realize inspeções regulares na pele, observando mudanças em pintas ou manchas. Critérios como assimetria, bordas irregulares, coloração variável e diâmetro superior a 6 mm devem ser analisados com atenção. Em caso de dúvida, consulte um dermatologista. 
Consultas regulares ao dermatologista: Mesmo sem sintomas aparentes, visitas anuais ao especialista são essenciais. Um profissional capacitado pode identificar alterações invisíveis a olho nu, aumentando as chances de um diagnóstico precoce. Evitar câmaras de bronzeamento: Estudos apontam que o uso dessas câmaras aumenta em até 75% o risco de desenvolver melanoma. Essa prática é desaconselhada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

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