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Consumo de fumo sobe 10% no Brasil

Crédito: banco de dados do Canva

Neste sábado (31) é lembrado o “Dia Mundial sem Tabaco”, criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre os sérios riscos relacionados ao tabagismo. Quase quatro décadas depois dessa iniciativa, o cenário ainda é alarmante.   

Dados do IPC Maps, especializado em potencial de consumo, apontam que até o final deste ano, os brasileiros gastarão cerca de R$ 32,1 bilhões com produtos derivados ou relacionados ao tabaco. Segundo Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, esse valor representa uma alta de 10% em relação às despesas no ano passado, quando o setor movimentou R$ 29,2 bilhões. “Infelizmente, isso é um sintoma de que o vício e o prazer superam qualquer adversidade”, considera Pazzini.

Só no Estado de São Paulo, as despesas com fumo somam R$ 10,9 bilhões, seguido pelo Rio de Janeiro, com quase R$ 3 bilhões. Porém foi o Maranhão que, na comparação 2025×2024, contabilizou a maior alta — de 26,3% — nos desembolsos do setor, respondendo pela circulação de R$ 300 milhões.

Neste cálculo, são levadas em conta as despesas com cigarros, charutos, fumo para cachimbo, fumo para cigarros e outros artigos para fumantes, como fósforos, isqueiros etc.