
“Fragmentos de uma Ferida Aberta” leva ao palco dores e reflexões sobre o bullying escolar
Crédito: divulgação
Espetáculo do Grupo TEMA transforma vivências reais de alunos em arte, convocando o público ao diálogo e à empatia
O palco do Teatro Dom Silvério recebe, na próxima quinta-feira, dia 3 de julho, às 13h45, o espetáculo “Fragmentos de uma Ferida Aberta”, uma criação potente do Grupo TEMA – Teatro Marista que transforma experiências dolorosas em arte, escuta e reflexão. Com entrada gratuita, a peça propõe uma imersão sensível nas vivências de estudantes que enfrentaram o bullying no ambiente escolar em 2025.
Fruto de um processo criativo coletivo, o espetáculo partiu da escuta de relatos pessoais de alunos, abordando temas como racismo, transtornos alimentares, neurodivergência e violência verbal e simbólica dentro da sala de aula. A peça também lança um olhar atento para o cyberbullying, destacando como as agressões se perpetuam nas redes sociais.
“‘Fragmentos de uma Ferida Aberta’ é mais do que uma apresentação artística — é uma oportunidade de escuta dentro do espaço escolar. Acreditamos que a escola precisa ser, acima de tudo, um ambiente seguro, acolhedor e aberto ao diálogo. Quando nossos estudantes compartilham suas vivências e dores no palco, eles também nos ensinam a olhar com mais atenção, sensibilidade e responsabilidade para o cotidiano escolar. Essa peça é um passo importante na construção de uma cultura de paz, empatia e respeito entre todos”, destaca 0 diretor do Colégio Marista Dom Silvério, Vanderlei Soela.
A encenação mistura elementos lúdicos e referências aos contos infantis – como O Mágico de Oz, João e Maria e Alice no País das Maravilhas – com depoimentos que revelam feridas profundas. Inspirado nas técnicas do teatro do oprimido, de Augusto Boal, o espetáculo convida o público a sugerir novas formas de enfrentar as situações apresentadas, transformando o palco em um espaço de troca e transformação.
Mais do que uma montagem teatral, “Fragmentos de uma Ferida Aberta” é um convite à escuta e ao reconhecimento da dor do outro — e, sobretudo, um chamado à ação.
Serviço:
Data: 03 de julho (quinta-feira)
Local: Teatro Dom Silvério – Rua Lavras, 225, São Pedro
Horário: 13h45
Entrada gratuita – sujeita à lotação