
Taxa de inadimplência de aluguel em Minas Gerais registra queda em março, aponta Índice Superlógica
Crédito: banco de dados do Canva
Índice de inadimplência de aluguel em Minas Gerais ficou em 2,75%, ante 2,89% no mês anterior, a menor taxa desde dezembro de 2024; A região Sudeste registra taxa de inadimplência de 2,88%, abaixo da média nacional de 3,09% no período
Abril de 2025 – A taxa de inadimplência de aluguel em Minas Gerais apresentou queda em março de 2025, saindo de 2,89% no mês anterior para 2,75%, com variação de 0,14 ponto percentual. No comparativo com o mesmo período de 2024 (3,21%), houve uma retração de 0,46 ponto percentual. O índice no estado é o menor registrado desde dezembro e está abaixo da média nacional, que foi de 3,09% em fevereiro. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário no país.
Entre as regiões do país, a região Norte teve a maior taxa de inadimplência locatícia (4,90%) no período, seguida pelo Nordeste (4,51%), Centro-Oeste (3,23%), Sudeste (2,88%) e Sul (2,43%).
O levantamento revela ainda que em relação ao tipo de imóvel, na região Sudeste, a taxa de inadimplência de apartamentos caiu de 2,09%, em fevereiro, para 2,03%, em março, abaixo da média nacional de 2,10%; e a de casas, de 3,54% para 3,34%, também abaixo da média nacional de 3,44%. Já os imóveis comerciais registraram 3,87% de inadimplência, abaixo dos 4,11% do mês anterior. No país, a média foi de 4,12% no mesmo período.
No cenário nacional, nos imóveis residenciais a maior taxa de inadimplência foi na faixa de aluguel acima de R$ 13.000,00 (5,90%), enquanto a menor foi de imóveis de R$ 2.000,00 a R$ 5.000,00 (1,74%). Já em relação aos imóveis comerciais a faixa até R$ 1.000,00 trouxe a maior taxa (6,33%), e a menor foi na faixa de R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00, de 3,52%.
Segundo Manoel Gonçalves, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, “a redução observada nos primeiros meses deste ano indica que os brasileiros estão conseguindo manter suas finanças equilibradas, ajustando-se ao orçamento sempre que possível. Para 2025, é fundamental seguir monitorando as previsões de alta da inflação e das taxas de juros, pois esses fatores podem resultar em um aumento do endividamento nos próximos meses”.